A vida com diabetes

Resolvi escrever este blog com base nas experiências que tenho com meu filho, que é diabético desde os 10 meses de idade.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Tratamento com bomba de insulina

O Fe usa atualmente a bomba de infusão de insulina. É um aparelho de alta precisão, programável, que injeta doses pré-definidas de insulina automaticamente, de forma contínua.
Antes da bomba, fazíamos várias aplicações de insulina por dia. Por exemplo, num dia comum seriam duas injeções de insulina lenta, e para cada refeição uma aplicação de insulina ultra rápida. Assim seriam duas injeções de lenta, uma de ultra rápida para o café da manhã, outra para o almoço, outra para o lanche da tarde, outra para o jantar e outra para o lanche da noite. Portanto, seriam sete injeções de insulina num dia.
Caso fosse necessário fazer correções entre as refeições, seriam mais injeções.
Lembro que chegamos a fazer nove injeções num unico dia.
Deste ponto de vista, o uso da bomba de insulina possibilita um controle melhor das glicemias justamente porque é mais fácil aplicar insulina.
No caso do Fe, ele ainda está usando um sistema de monitoramento contínuo da glicose sanguínea (CGMS) que informa durante as 24 horas do dia como está a variação da glicemia.
Várias vezes já ouvimos falar que este sistema não é preciso, ou seja, o valor apresentado pelo sensor não é exatamente igual ao valor obtido da glicemia capilar, mas ele serve como parâmetro para decidir quando devemos fazer a medição na ponta de dedo para realizar correções.
Graças a isso podemos corrigir a glicemia logo que ela começa a subir evitando assim que ele fique hiper por muito tempo.
Por outro lado, também conseguimos detectar as hipos e fazer as devidas correções previnindo as situações de risco com as hipoglicemias severas.
Este assunto também merece mais detalhes.